segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Corpo: Território do Prazer


Nos gregos encontramos o melhor retrato sobre o processo de refinamento da experiência do prazer na vida cotidiana. Uma amplitude de experiências construídas no exercício do ócio, nas competições esportivas, nas reflexões filosóficas, na presença marcante das artes plásticas, da dança e do teatro.

O prazer estava presente num culto simultâneo do corpo e do espírito.
A experiência do extase  e da embriaguez nos ritos e festas religiosas eram uma expressão profunda de exaltação a vida, uma vivência do estusiasmós ( ter o deus dentro de si, ser possuído por Dionísio).


Neste cenário foram construídas peculiares perspectivas de valorização do corpo enquanto experiência necessária de felicidade.
O corpo a serviço do prazer, ao seu total dispor.
O corpo enquanto canal da livre expressão da felicidade.
O oasis da festa, do gozo como bem maior, ou único.

Uma civilização da nítida preferência pelas paixões dionisíacas .
O que Nietzsche chamaria de O Grande Sim a Vida!


O corpo humano.
Campo preferido de experimentações.
Derradeiro território a ser conquistado e explorado para além do culto, ou adoração ou valorização extrema da aparência.

O corpo é ontologia básica, é terreno vital.
Espaço de arquiteturas infinitas.
Ossos, células, genes e órgãos.
Primazia da Vida.
In Vivo!

Texto : ~*~ Consultório de Afrodite
Imagens: Pinterest

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