quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Dano Divino


....Há relatos de que caçadores Umedas, na Nova Guiné, dormiam com um punhado de ervas sob o travesseiro para inspirar sonhos sobre caçadas bem sucedidas. 

Os Berbers, do Marrocos, eram conhecidos por inalar a fumaça perfumada de poejo, tomilho, alecrim e louro para curar dores de cabeça e febre. 

Eles acreditavam que cheirando uma flor de narciso poderiam proteger-se, e que os espíritos malignos poderiam ser expulsos do corpo pelo perfume de benjoim queimado misturado a arruda, consumidos em chamas aromáticas.

Xamãs de regiões montanhosas fazem encantamentos sobre folhas de gengibre, que dizem transmitir sedução ao homem que as esfrega em seu corpo.

Na Amazônia, índios ianomâmis carregam saches de pós aromáticos para fazer com que mulheres atraentes se joguem em seus braços.

Não somos diferentes dos povos que acreditam que cheiros e fragrâncias interferem em nossas vidas!
Os odores pertencem ao mundo metafísico. 
É o sentido da imaginação, e da emoção!
Penetra na memória mas permanece invisível, etéreo, intangível!

As essências aromáticas possuem personalidade!
Algumas difíceis, túrgidas, rígidas! Outras dóceis, maleáveis e versáteis.
Muitas atraentes, chamativas, mas sem profundidade!
....Quentes, penetrantes, tenazes, pungentes.....

Um aroma
Uma presença
Um princípio que se doa
Uma emanação da pele
Uma linguagem sutil
Um dano Divino, uma embriaguez, um estado alterado....
Uma coisa secreta, que não se pode saber, a não ser por experiência! 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Feminilidades





Meu encontro com a lucidez e com meu  senso de presença e pertencimento no mundo  é através da  escrita

Quando cavo por baixo dos escombros auto demolidos e encontro uma passagem de ar para o fluxo criativo.

Porque as coisas desse mundo não bastam. Elas se consomem.

Só posso reconhecer que a fonte do prazer que devolve a significância humana é criar com as próprias mãos!

Aprendi com os mitos e com os contos de fada a ter asas emotivas (que me movem nessa direção)

Aprendi com a Vasalisa a eterna busca dançante da auto-nomia ( a capacidade de me atribuir meus próprios nomes)

Porque minha parte que se auto organiza, se solidifica e reconhece identidade é através das  tecituras  humanas.

Reconcilio minhas partes escrevendo, dando as mãos, abraçando e interligando  vogais com consoantes.

Essa é minha parte linear e segura.  É solar, tem clareza e dá sentido.

Já a minha voz é lunar, cíclica e não decifra indagações. 

Minha voz coloca poder em legitimar o silêncio e ouvir por trás da palavra dita. 

Meu ouvido insiste nisso, nas ações silenciosas, porque minha psicologia foi desde o início a dos gestos que a palavra esconde.

Ausência, geografia emocional e afeto não são da ordem da razão!

E ainda assim é a faceta que me constrói e minha dimensão de maturidade.

Aprendi com a Deusa Hera a me colocar de forma harmônica e pacífica, exercendo habilidades ultrapassadas e preservando valores e tradições!

 Me curvei diante de sua imagem austera  e a ela disse: te aceito e aprendo contigo, você é  maior, respeitosa esposa de Zeus!

Na adolescência queria ser Ártemis, independente e selvagem, desbravadora e solitária.
 Esses eram os nortes que me preenchiam. 

A possibilidade de ser sozinha na vida me fazia muito sentido e ressoava como um lema a defender e praticar.

A maternidade me apresentou Deméter, a  sacerdotisa! Independência integrada e amadurecida, bem diferente de Ártemis de cabelo aos ventos!

Fui pra debaixo da terra fazer sulcos e rachaduras, pra poder voltar vicejante como a maga Perséfone.

Descobri a magia e a alquimia do ou(t)RO, analogia de significância pra poder mergulhar nos mistérios de Afrodite. 

Seu olhar panorâmico possibilita o distanciamento necessário pra poder fazer relações!

Nasci de Atena e assimilar o papel da conquista, do fazer e o motivo da justiça não foi desafio pra mim!

Essas são, então, as mulheres de minha vida. Me reconcilio com todas que me disponibilizam nutrição para minha essência feminina!

Com elas faço resgates  e construções, me fortaleço na minha ancestralidade, dou continuidade nos bordados já começados, nas linhas já traçadas, nos pontos , nós, nas tramas que não foram resolvidas!

 Dou caminho e  passagem pra donzela percorrer seu trajeto de mulher fértil a anciã sábia. La que sabe!
Observo e registro meu processo de crescimento através da influência das minhas mulheres!

Não ao acaso fui inserida no contexto das rodas!
 Me criei dessa forma, nesse espaço  circular sagrado de encontro e revelação . 
As experiências circulares foram dando significado e me imbuindo de propósito de cura.

O amor cria a conexão, a verdade liberta e cria espaço para ser! 
Resgates e reconstruções são cíclicas, circulares e se validam na partilha.

Para sustentar e ancorar meu trabalho com mulheres ativo meu coração, aqueço meu útero, ouço sem fazer ruído, me envolvo pelo tecido humano maleável e flexível, e escrevo!

Trabalhar com mulheres é tecer a trama, tricotar fios de estórias achadas. É ser a moça tecelã, dois avanços e um recuo. 

É se inserir no tempo de Kairós, o que os gregos chamam de tempo oportuno, o momento certo, o tempo de Deus!

Tempo matrístico! Pacífico e próspero! A cooperação e a proteção como única forma de sobrevivência.
O fazer como verdadeira forma de ser

O registro como grafia pra memória reter o  avanço do caminho sinuoso, irregular,com obstáculos, desníveis e propósito de avanço irreversível!





Texto: Cinthya Garcia
Foto: Pinterest 



sexta-feira, 24 de junho de 2016

Sobre Plantas e Saúde


O uso das planta medicinais no tratamento e prevenção de distúrbios relacionados a saúde sempre esteve presente na história da humanidade. Desde os primórdios da civilização, o uso das plantas  como recurso medicinal, ou seja, medicamentos de origem vegetal, foi muito preponderado.

Durante grande parte da história humana o uso das plantas estava associado a práticas religiosas e ritualísticas.
As civilizações antigas, como Egito, Babilônia, combinavam o poder curativo das plantas com passes de magia.
 Invocavam os espíritos que tinham a missão de expulsar o "verme" causador da dor de dente, por exemplo.

E assim a história da medicina foi sendo construída e levada adiante.
Através da busca da cura através das plantas e orações.
 Provavelmente, o primeiro tratado da história da medicina é o Papiro Egípcio.
 Fragmentos de papiros médicos contendo instruções e receitas de como preparar vários medicamentos a partir de plantas medicinais  datam cerca de 2400 A.C.
Os Egípcios já utilizavam as plantas medicinais e aromáticas na arte da cura.
Os gregos também se destacam no uso das plantas como recursos medicamentos, curativos. O pai da medicina, Hipócrates, empregava drogas de origem vegetal no trato de seus pacientes. Teofrasto e Plínio, o velho,  catalogaram uma imensa variedade de plantas, contribuindo para o conhecimento da propriedades terapêuticas dos vegetais, e dissociando a medicina das práticas de cura orientadas unicamente pela religiosidade.


No Brasil, o uso das plantas com fins terapêuticos e no trato de doenças é anterior ao início da colonização. Sem dúvida, herdamos influências da cultura indígena, africana e européia.
Os índios usavam a medicina da planta dentro de uma visão mística, na qual o pajé ou feiticeiro da tribo utilizava plantas alucinógenas para sonhar com o espírito guia, que lhe orientava através de mirações o procedimento ou erva que seria empregado na cura do enfermo.
Entre os negros, quando alguém adoecia significava que este estava possuído por mal espírito, e o curandeiro se incumbia de expulsar com o auxílio de uma planta.
O guiné, o melão de são caetano, foram trazidos pelos africanos para este fim.

A influência européia começou com achegada dos jesuítas que trouxeram plantas como a camomila, a malva, a melissa, o funcho, o alecrim, o dente de leão. A maioria das plantas medicinais de origem européia foi bem adaptada e se reproduz espontaneamente no Brasil por esse motivo.
Até os anos de 1928 o ser humano não concebia como fonte de tratamento qualquer coisa que não fosse de origem vegetal ou animal. A não ser no século XX, toda a história da medicina encontra-se intimamente atrelada às plantas medicinais.

E, que bom, que o retorno às raizes da saúde, a sua base fundamental, está cada vez mais em vigor.
No Brasil, hoje, existem diversas instituições com objetivo de realizar trabalhos com plantas medicinais, acreditando ser este um método vantajoso na busca da saúde. Muitos municípios brasileiros já incorporam o uso de plantas medicinais em Serviços Públicos de Saúde.
Estamos assistindo uma retomada e valorização do saber tradicional, valorizando o caráter científico na identificação de suas ações terapêuticas, e intencionando não apenas equilibrar doenças, mas restituir o ser humano a uma vida mais natural, e por consequência, mais saudável.
Saúde e natureza andam de mãos dadas.


Texto: ~*~ Consultório de Afrodite ~*~

Referência:
Folhas de Chá. Plantas Medicinais na Terapêutica Humana.
Fitoterapia. Abordagem Clínica





quinta-feira, 31 de março de 2016

Primórdios e Perfumes


As mais antigas civilizações reservaram um lugar privilegiado em seus ritos e mitologias para tratar do perfume.
O perfume representou uma arte maior para Grécia, Egito, Pérsia, China...
A Perfumaria era uma arte de origem divina, um meio de comunicação com os deuses
Na Grécia queimavam-se perfumes para os deuses.
No Olimpo eles sentiam emanações místicas.

Ainda hoje algumas tradições são mantidas.
 Pode-se encontrar um vaso de manjericão no qual deve-se passar as mãos antes de entrar em uma casa grega.
O odor protege e aproxima o anfitrião e seu visitante!
Tudo é perfume, até mesmo o amor!

As Egípcias tinham perfumes para seduzir,  perfumes para diferentes dias, para cada parte do corpo, e de acordo com seu temperamento.
Eram utilizados vários produtos do Vale do Nilo, como o lótus, a rosa, o jasmim, as resinas de terebentino....
Os Egípcios dominavam a  arte dos perfumes complexos e conseguiam até mesmo sintetizar algumas matérias primas.
O Kyphi era o mais famoso perfume, composto por um grande número de ingredientes, misturados a óleos para massagens, a gordura para os unguentos, junto com mel e vinho.



Roma, ao conquistar o mundo torna-se a dona das matérias primas aromáticas produzidas na península Italiana.
Os romanos herdaram dos gregos o gosto pelos banhos e levaram ao extremo a sofisticação das termas, tanto públicas como privadas.
O uso do óleo de oliva em massagens para conservar a pele ou como fixador de perfumes era amplamente difundido.

A massagem possuía múltiplas virtudes.
Usada inicialmente para aquecer, era praticada antes e depois das atividades esportivas.
Tinha finalidade medicinal, ou era apenas um prazer provocado ao corpo, uma terapia para o espírito, um cultivo de si.
Lucrécio e Plínio, o velho, seguindo Aristóteles e Teofrasto, acreditavam que a peste matava pelo mal odor, e por isso um meio de prevenção era cercar-se de perfumes.
Os romanos obtinham perfumes através da maceração de plantas.
As massagens com óleos perfumados, as fumigações nas termas e as vaporizações com perfumes eram os principais métodos de higiene e prazer.
O banho era a melhor profilaxia


Alexandria era a capital das fábricas de perfumes.
O mais célebre cenário de sedução, o de Júlio César , e depois de Marco Antônio, por Cleópatra, teve o perfume como personagem principal.
 Cleópatra enviou ao encontro de Marco Antônio um barco decorado, construído de madeira odorífera, e velas mergulhadas em óleo de jasmim.
Antes mesmo de vê-la, estava enfeitiçado.
 Uma obra de sedução pelo olfato; uma refeição perfumada, quarto atapetado com rosas frescas, leito e  corpo três vezes perfumado, cabelo, corpo e partes íntimas.
Irresistible


Referência

Barry, N. A arte dos Perfumes.São Paulo: Editora Senac. Boccato, 2012.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Banho Aromático e Terapêutico


Toda casa tem um cômodo que é efetivamente um símbolo da arte de curar - o banheiro!!!!
Os antigos médicos da Índia, Grécia e Roma já conheciam os potenciais curadores do banho, transformando este ato de higienização numa prática enriquecida por essências de plantas medicinais.

Os óleos essenciais, por concentrarem a energia vital da planta, ampliam o efeito terapêutico do banho.

A artrite, reumatismo, problemas de pele, doenças respiratórias, desordens abdominais e ginecológicas, e ainda vários distúrbios emocionais podem ser amenizados com a  utilização do potencial terapêutico de um banho.

Os gregos adotaram o banho como um ato saudável ao mesmo tempo que prazeroso.
Os médicos gregos louvavam as virtudes dos diferentes tipos de banho e aconselhavam o uso de óleos na água para untar o corpo antes da pessoa se secar.

Hipócrates escreveu um ensaio em seu livro On Regimen in acute diseases ( O Tratamento das doenças agudas) no qual descreve indicações e contra indicações dos banhos.
 Em seu famoso livro Aphorisms ( Aforismos), ele descreve:

"...Inchaços e dores nas juntas, sem ulcerações, aqueles de natureza gotosa, e distensões em geral, melhoram com o banho ou aplicação generosa de água fria, que reduz o inchaço e elimina a dor..."

À medida que o Império Romano foi conquistando a  Europa foram construídas estações de água em Aix-le-Bains e Vichy, na França; em Wiesbaden e Baden Baden, na Alemanha e depois em Bath, na Inglaterra.

Foram construídos banhos públicos em quase todas as cidades romanas e a maioria dos cidadãos ricos tinham seu próprio banho privado. Originalmente, os banhos romanos consistiam em banhos de água fria e piscinas para nadar.

A influência grega trouxe o uso do banho a  vapor, com finalidade de abrir os poros da pele e induzir a transpiração, transformando toda esta atividade em algo curativo e prazeroso.



Os gregos invocavam a proteção de Hera, a mulher de Zeus, durante o banho. Mais tarde ela teve a companhia de Asclépio, o deus da saúde, e de sua filha Higéia ( da qual vem a palavra higiene).

Nos templos curativos de Asclépio, o banho era considerado uma parte essencial do tratamento.

Os romanos consideravam Minerva, a deusa do comércio, da educação e do vigor, especialmente bem dotada para cuidar do banho. Fortuna, a deusa do destino, também era representada frequentemente nas casas de banho, para proteger as pessoas quando estavam vulneráveis.

Além disso, havíam incontáveis ninfas e espíritos associados a fontes e poços locais, venerados como guardiães do banho.



Os óleos essenciais, quando aplicados corretamente e direcionados para as necessidades do corpo, sejam físicas ou mentais, resultarão em agradável bem estar.

Eles são extratos vegetais de concentrada energia vital, carregam a energia vibracional das plantas e uma complexa composição química, que garantem o seu efeito terapêutico como analgésico, estimulante, sedativo, anti-séptico, imunoestimulante, entre outras propriedades específicas de cada um.

É surpreendente o efeito das gotas essenciais da natureza no nosso corpo energético e físico.
Os banhos aromáticos são promovedores de saúde, vigor, relaxamento e equilíbrio emocional.

Os sabonetes naturais aromatizados com óleos essenciais cumprem a função de limpeza, promoção de bem estar e terapia.
Ao mesmo tempo que cuida da pele, a dispersão do aroma no banheiro e na pele cria uma atmosfera de relaxamento e cuidado consigo.Casa óleo essencial possui propriedades e promovem benefícios específicos, atuando de maneira equilibrada.

O banho, par além de um hábito de higiene, é ferramenta terapêutica.
Ele pode estimular ou acalmar, preparar-nos para enfrentar o mundo real, ou nos transportar para um mundo de sonhos
Faça de seu banho sua terapia!
Seu momento de equilíbrio e renovação<3



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A emoção que move e os aromas que nos conduz



Plínio recomendava a erva doce não somente para uma melhor visão física, mas também para a segunda visão, ou seja, para ver com clareza! Esse mesmo autor ainda dizia que as serpentes adoram a erva doce porque auxilia no processo de troca da pele velha, e portanto, rejuvenesce!

Essa é a unidade  das terapias de abordagem holística. Com a aromaterapia também é assim!

Quando nos referimos a  propriedade analgésica de algum óleo essencial, nos referimos também a outras dores além da dor física.
A dor encontra expressão em várias formas de emoções, especialmente no sofrimento.
Muitas vezes a expressão física é a manifestação aparente de algo mais profundo, não tão evidente.

Alguns óleos essenciais possuem efeitos sedativos ou suporíficos (estimulam o sono), e aliviam a dor. Aliviam a dor da cabeça, e a do coração. A bergamota, a camomila romana e o ylang ylang cumprem muito bem esta função.
Quando a raiva dominar, ou quando a dor da culpa se fizer presente e intensa, respire um cheiro de gerânio, de erva-doce, lavanda ou manjericão! Os doces aromas são os veículos dos mais doces pensamentos. Alguém já disse isso!

A raiva pode ser considerada uma espécie de inflamação da mente. Assim, um óleo essencial antiinflamatório também pode amenizá-la. Então, quando se sentir bem zangado, irado, respire patchouli, laranja, limão! Respire alecrim, hortelã.



O ciúme é comparado a um fungo ou a qualquer vírus que nos ataca.
Ele é algo que não precisamos, nem o queremos, e mesmo assim, ele chega até nós.
Quando for necessário resistir a um ataque, eucalipto, sálvia e tangerina.

Cicatrizar significa curar, uma das propriedades de cura da lavanda refere-se a queimaduras.
Muitas emoções precisam de óleos curativos, como aquele tipo de sofrimento no qual a ferida leva muito tempo pra curar. A raiva que fica fervendo por muito tempo queima tudo.
As cicatrizes deixadas pela culpa ferem os tecidos!
Pra cicatrizar, cedro, alecrim, lavanda.
Sálvia também salva!

Quando o sintoma da congestão penetrar naquelas situações que a mente fica entupida de pensamentos, impedindo a clareza da visão nas decisões, circunstâncias de confusão, descongestione o canal, descongestione as vias! Libere o acesso com Alecrim, erva pra qualquer mal!
Libere com sândalo!

Em caso de emoção reprimida, e que por isso mesmo necessitam ser liberadas, já pensou em usar óleos diuréticos? Pra tudo aquilo que guardamos dentro de nós por muito tempo.....anis, cipreste, manjerona, tomilho, zimbro.... pra diluir, o que for preciso....

....e pra digerir.., o sistema digestivo apresenta enfraquecimento quando se vivencia o medo.
Se quisermos amenizar o conjunto de emoções mal digeridas, gengibre, neroli, limão, noz moscada, melissa, pimenta do reino

Desequilíbrio hormonal também bagunça as emoções, tensão pré menstrual, menopausa.
Peça socorro ao cravo da índia, anis, pinho e erva doce

E para aquelas pessoas de cabeça nas núvens, que sonham acordada, que precisam ser trazidas de volta a terra, que tal aterrar com  ylang ylang, tangerina, anis, bergamota e limão?

E pra desintoxicação, do corpo físico e das emoções como cobiça, vingança, ciúme...acúmulos de toxinas na mente, use e abuse do alecrim, do zimbro e da sálvia!

E junto vamos botar pra circular, quem tem problema de circulação, o aprisionamento de toxinas corrói gradualmente, empobrece a circulação sanguínea.
Pro sangue e pra linfa, benjoim, cedro, alecrim, cipreste e laranja

Saúde pra nós!

Escrito por: ~*~ Consultório de Afrodite/ Terapia dos Sentidos
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